Embora provavelmente não vejamos no futuro placas de vídeo da Intel para usuários finais no mercado, a empresa não desistiu da ideia de usar sua arquitetura multinuclear para processar jogos. O foco no abandonado Larrabee simplesmente mudou de área: durante a IDF, Daniel Pohl, da Intel, demonstrou uma versão com ray-tracing do mais recente jogo Wolfenstein, rodando em quatro servidores "na nuvem".
Os quatro servidores foram baseados na plataforma Knights Ferry, uma espécie de Larrabee remodelado para aplicações de computação de alta performance. A demonstração atingiu taxas de quadro bem confortáveis a 1280x720, renderizando um mapa regular do Wolfenstein com alguns modelos e efeitos especiais, designados a mostrarem o potencial do algoritmo ray tracing em jogos, incluindo reflexões bem realísticas, efeitos de partículas, além de um quadro de várias TVs mostrando diferentes áreas do mapa.
Claro que unir quatro servidores para oferecer um bom jogo para uma única pessoa é algo impraticável. Provavelmente veremos soluções mais "reais" da própria Intel ou de outras empresas em breve, afinal a Intel não será pelo visto a única a investir na área de jogos nas nuvens.
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